sábado, 25 de junho de 2011

Orientação Sexual

UTCD

Pedro Juan Caballero


DOCTORADO EN CIÊNCIAS DE LA EDUCACION

INVESTIGACION EN REDES

TECNOLOGIAS DE LA INFORMACION Y LÃS COMUNICACIONES (TIC)
PROF. DR. CRISTIAN BASÍLIO DIAZ CUEVAS


DOCTORANDA: LENI DE SOUZA ARRAES
GRUPO CÍCERO



Orientação Sexual
Sabe-se que desde a década de 20, há registros de discussões e de trabalhos em escolas, com diferentes enfoques e ênfases, sobre temática da sexualidade. Provalvemente em função das mudanças comportamentais dos jovens dos anos 60, dos movimentos feministas e de grupos que pregavam o controle da natalidade, intensificou-se ainda mais a inclusão da temática da sexualidade no curriculo das escolas de ensino fundamental e médios,a  partir da década de70.
Em meados dos anos 80, a demanda aumentou por trabalhos na área da sexualidade  nas escolas,em virtude da preocupação dos educadores com o grande crescimento da incidência de gravidez indesejada entre adolescentes e como o risco da infecção pelo HIV(vírus da aids) entre os jovens.
Antes, as familias apresentavam resistência á abordagem dessas questões no meio escolar, mas atualmente sabe-se  que os pais reivindicam a orientação sexual nas escolas,pois reconhecem não só a sua importância para crianças e jovens, como também a dificuldade de falar abertamente sobre o assunto em casa.
As manifetações da sexualidade afloram em todas em todas as faixas etária. Ignorar, ocultar ou reprimir são algumas respostas lrabituaes  dados por profissionais poucos informados, respaldados na idéia de que esse assunto deve ser  lidado apenas pela familia.
Na prática, toda familia realiza a educção sexual de suas crianças e jovens, mesmo aquelas que nunca falam abertamente sobre isso.O comportamento dos pais entre si, na relação com os filhos, no tipos de  “cuidados” recomendados, nas expessões, gestos e proibições que estabelecem, são sexualidade que a criança e do adolescente aprendem.
O fato de a família ter valores liberais, progessistas ou mesmo conservadores, professar alguma crença religiosa ou não, e a forma como o faz, determina em grande parte a educação oferecida.
Se as palavras, comportamentos e ações dos pais configuram o primeiro e o mais importante modelo da educação sexual das crianças, jovens e adultos_ao expressarem sua sexualidade ensinam coisas, transmitem conceitos, idéias tabus, preconceito e esteriaticos que vão se incorporando á educação sexual.
Pode afirmar que é no espaço privado, que  a criança recebe,com maior intensidade, as noções a partir das quais vão construindo e expressando a sua sexualidade.
Com muita força nas suas mútiplas manifestações, a medida, assume relevante papel, ajudando a melhorar visões e comportamento. Ela trasmite imagens eróticas; que estimulam crianças e adoloscentes, incrementam a ansiedadede e alimentando fantasia sexuais. Veicula também campanhas educativas quem nem sempre são dirigidas adequadamente a esse público. Moraliza e reforça o preconceitos. Ao ser elaborada por crianças e adolescentes, essa mescla de mensagens pode acabar produzindo explicações e conceitos tanto fantasioso quanto errôneos.
A sexualidade no espaço escolar não é só vista em muros, paredes, portas de banheiros, etc. Ela ínvade a escola por meio das atitudes dos alunos em sala de aula e da convivencia social entre eles. Por vezes, a escola realiza o pedido impossivel de ser atendido, de que os alunos deixem sua sexualidade fora dela.
Há também a clara presença da sexualidade dos adultos que atuam na escola. A grande inquietação e curiosidade que a gravidez de uma professora desperta nos alunos menores  é um dos exemplos.
Todas essas questões são expressas pelos alunos, cabe porém, a escola desenvolver ações reflexivas, críticas e educativas,
Sabe-se que as curiosidades das crianças a respeito da sexualidade são questões muito significativas para subjetividade, na medida em que se relacionam como conhecimento das origens da cada um e com o desejo de saber. A oferta, por parte da escola, de um espaço em que as crianças possam esclarecer suas dúvidas e continuar formulando novas questões, contribuir para o alívio das ansiedades que muitas vezes interferem no aprendizado dos conteúdos escolares.
Com a ativação hormonal, que é naturalmente da puberdade, a sexualidade assume o primeiro plano na vida e no comportamento dos adolescentes.Toma o caráter de urgência, é o centro de todas, as atenções, está em todos os lugares, na escola ou fora dela, nas piádinhas, nas malícias ,nas atitudes e apelidos maldosos nos bilhetinhos, no ”ficar”, nas carícias públicas, no escurinho , no namoro e em tudo o que qualquer materia estudada possa sugerir.
Com a inclusão da orientação sexual ans escolas,a discussão de questões polêmicas e delicadas, como iniciação sexual, o “ficar”, o namoro, masturbação, hormossexualidade ,aborto, disfunções sexuais, pornografia e prostituição, dentro  de uma pespectiva democrática e puralista, em muito contribui para o bem-estar das crianças, dos adolescentes e dos jovens na vivência de sua sexualidade atual e futura.
Se a escola deseja ter uma visão integrada experiência vividas pelos alunos, buscando desenvolver o prazer pelo conhecimento, é nescessário reconhecer que desempenha um papel importante na educação para uma sexualidade ligada a vida, á saúde, ao prazer e ao bem–estar e que envolve as diversas dimensões do ser humano canalizando essa energia que é vida, para produzir conhecimento, respeito a si mesmo, ao outro e a coletividade.
Orientação Didáticas
Para trabalhar Orientação Sexual deve-se levar em conta a faixa etária com a qual se está trabalhando, pois, em geral as questões da sexualidade são muito diversas a cada etapa do desenvolvimento.
Na puberdade, por exemplo, um ano pode significar uma imensa transformação pessoal em todos os sentidos. É importante que o professor aborde as questões dentro do interesse e das possibilidades de compreenção própias da idade de seus alunos, respeitando aos medos e as angústias típicos daquele momento.
È bastante comum que o mesmo tema surja como interesse em diferentes momentos para cada aluno ou grupo, o que não significa que já não tenha sido bem trabalhado. Isso ocorre porque, a cada momento, as questões relativas a esse tema se  ampliam e se conectam com outras dúvidas e preocupações, demandando, portanto, a sua retomada.
O professor deve estar atento ás diferente formas de expressão dos alunos. Muitas vezes o repeteção de brincadeiras, apelidos ou paródias de músicas aluzivos á sexualidade podem significar uma necessidade não verbalizada de discussões e de compreensão de algum tema. Deve-se então atender a esse pedido.
O professor não deve emitir juízo de valor sobre essas atitudes, e sim contextualiza-las. O mesmo vale para as respotas que oferece as perguntas feitas pro seus alunos.
Sua, postura deve ser pluralista e democrática, o que cria condições mais favoráveis para o esclarecimento sem a imposição de valores particulares.
O trabalho pedagógico é feito principalmente por meio da atitude do professor e de suas intervenções diante das manifestações de sexualidade dos alunos na sala de aula, visando auxíliá-los na descrição do lugar público e do privado  para as manifestações saúdaveis da sexualidade correspondentes á sua faixa etária. É a partir dessa concepção que a criança aprenderá a satisfazer sua necessidade de prazer em momentos e locais onde esteja preservada a sua intimidade.
Também, o conteúdo trabalhado, deve  favorecer a compreenção de que o ato sexual e intimidade similares são manifestações pertinetes á sexualidade de jovens e de adultos, não de crianças.
Com relações ás brincadeiras a dois ou em grupos que remetem á sexualidade é importante que o professor afirme como princípios a necessidade do consentimento e a aprovação, sem contragimento, por parte dos envolvidos. Para a prevenção do abuso sexual é igualmente importante o esclarecimento de que essas brincadeiras em grupo são prejudiciais quando envolvem crianças e jovens de idades diferentes ou quando são realizadas entre adultos e crianças.
Ao mesmo tempo que oferece referência e limites, o professor deve manifestar a compreensão de que as manifestações da sexualidade infantil são prazerosas e fazem parte do desenvolvimento saudável de todo ser humano.
É necessário cuidado para não humilhar ou expor os alunos. Tais manifestações não devem ser condenadas ou julgadas segundo doutrinas morais. Dessa forma, o professor contribui para que o aluno reconheça como lícitas e legitimas suas necessidades e desejos de obtenção de prazer, ao mesmo tempo que processa as normas de comportamento  do convívio social.
O Domínio de Si Mesmo
Para que a educação sexual seja adequada e completa, o ser humano deverá impor-se a uma vivência sexual que respeite a sua dimensão propriamente humana. Trata-se de humanizar a sua sexualidade, isto é vivê-la segundo a complexidade humana que nunca dispensa o espirito e a alma.
Com efeito, o ser humano é corpo, espírito e alma.(ver I Tessalonicensses cap5: v 23 “ E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e tendo vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” )
Ser homem em toda sua plenitude é impregnar o corpo de espírito e alma a tal ponto que a sexualidade se torne uma viva expresão de amor e o lar um pedacinho de céu. Vivência sexual humana não significa, portanto, mergulhar no mero gozo egoísta e egocêntrico, significa, porém, a disponibilidade de colocar sua sexualidade para expressar o amor, fazendo com que um ser se dedique ao outro. Isso supõe que as pressões foram dominadas, que se conseguiu escapar á compulsividade sexual, e que se  atingiu um grau de liberdade interior, assegurando o respeito á dignidade de outro ( que nunca será reduzido a coisas e a objeto de gozo) e o respeito á dignidade de si ( que jamais se tornará um desprezível aproveitador). (ler: Malaquias 2:15 “E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E porque somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade.”)
É preciso reconhecer  o extraordinário e profundíssimo valor humano do sexo. Extraordinário:  “porque ele é a última e mais alta expressão do amor”.
Profundíssimo:  “porque atinge a raiz de nosso ser, conjugando tão estreitamente nosso corpo e nossa alma a ponto de não se poder mais distinguí-los”.(Gênises 2:23 e 24 “ E disse Adão: esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma carne”.)
É por ter tal valor que a sexualidade humana não deve ser reduzida a mero instinto animalesco, cego e sem dimensão pessoal, tendo somente uma conotação instintiva como no animal.
Na sexualidade humana devem triunfar a liberdade, o projeto e o amor.(Cantares de Salomão 8:6 “Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, labaredas do Senhor.”;Próverbios 15:22 “Onde não há conselho os projetos saem vãos, mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão.”;Galatás 5:13” Porque vós, irmãos, fostes chamados a liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas serví-vos uns aos outros pela caridade”. )
O vincúlo entre liberdade e sexualidade é da maior importância. Uma sexualidade fechada no determinismo e escravizada por reflexos condicionadas não tem mais nada de humana. Ela naufraga numa escravidão disfarçada, uma vez que o ser humano não é mais dono de si, de  suas descisões e de suas reações. Empurrado por reflexos que se impõem a ele, preso por  hábitos que não lhe permitem alternativas, ele é escravo de uma sexualidade  irracional, sentindo-se “O poderoso”. Vive tristemente sob o império dos sentidos. È escravo de correntes douradas talvez, mas sempre inquebratáveis. Disse adeus à sua liberdade!
Escravo de si mesmo, possuído por uma sexualidade que tornará o amor impossível, ele prepara uma história conjugal lamentável que poderá ser até trágica. Saberá possuir; não saberá amar .E o cônjuge acabará se revoltando contra tal situação que fere a sua sede de amor, de respeito e de dignidade.
Essa é a história de muitas pessoas que acabaram  mergulhados no abismo da infelicidade. Esta será a triste história de qualquer ser humano que,  em vez de se tronar livre, se deixará escravisar por  seus impulsos. Vale repitir, portanto, que o problema da educação sexual não deve se reduzir á transmissão de uma carga de imformações recebidas dos outros, mas que deve se equacionada pela luta interior que o ser humano imporá a si mesmo para conseguir seu crescer integral. A palavra de ordem de tal educação devia ser: um homem-livre/sexualidade dominada.
Isso não significa que o valor da sexualidade seja negado, que deva inteirar uma psicologia do medo merante proibitiva, na base do “não pode”, ”não deve”, ”é pecado”,etc.. isto seria mera castração e não educação.

Leni de Souza Arraes

Bibliografia
*Abia. “A AIDS e A Escola- nem indiferença, nem descriminação” Rio de Janeiro 1993
*Artangy L.R _ “O Sexo é Um Sucesso”  S.Paulo, Àtica,1992
*Suplicy , M.  “A Lei- Sexo Se Aprende Na Escola” – S.Paulo –olho d´água,1995
*BIBLIA SAGRADA.




TECNOLOGIAS DE LA INFORMACION Y LÃS COMUNICACIONES (TIC)

UTCD

Pedro Juan Caballero


DOCTORADO EN CIÊNCIAS DE LA EDUCACION

INVESTIGACION EN REDES

TECNOLOGIAS DE LA INFORMACION Y LÃS COMUNICACIONES (TIC)
PROF. DR. CRISTIAN BASÍLIO DIAZ CUEVAS


DOCTORANDA: LENI DE SOUZA ARRAES
GRUPO CÍCERO



A Educação a Distância e a Formação de Professores”




Reflexão
A lei de diretrizes e bases N°9,394/96 valoriza a qualificação dos profissionais da educação e estabeleceu um prazo(2006)-a partir da qual só poderão ser admitidos professores em nível superior.
Além disso, no artigo 87, reforça-se a necessidade de elevar o nível de formação dos profissionais, determinando que “cada município e , supletivamente, o estado e a união, deverão realizar progamas de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também para isto, os recursos da educação a distância”.
Em vários artigos, a lei fala dos profissionais da educação, destacando, entre outros, seu papel na construção do projeto pedagógíco da escola, na gestão democrática, no estabelecimento de estratégias didáticas e no próprio desenvolvimento profissional, inclusive mediante a capacitação em serviço.
A preocupação do legislador em realçar os profissionais da educação reflete o mundo em que vivemos, marcado por um contínuo processo de mudança, por avanços científicos e tecnológicos, pela valorização do conhecimento, das competências, da autonomia, da iniciativa e da criatividade.
Nessa ótica, crescem as pressões por maior qualidade no processo de ensino aprendizagem e por uma educação que acontece ao longo de toda a vida. A escola contemporânia deve ser um espaço de “aprender a aprender”; de criação de ambientes que favoreçam o conhecimento multidimensional , interdisciplinar; um local de trabalho cooperativo/sólidario, criativo, crítico, aberto á pluralidade cultural, ao aperfeiçoamento constante e comprometido com o ambiente físico e social em que estamos inseridos.
Se a escola deve mudar, certamente os cursos de formação de professores precisam também passar por uma profunda e radical mudança. Todas as características da escola contemporânea antes apresentadas devem estar presentes nos cursos que formam os profissionais da educação. O cotidiano da formação dos educadores deve ser marcado por um diálogo interativo entre ciência, cultura, teorias de aprendizagem, gestão de sala de aula e da escola, atividades pedagógicas e domínio das tecnologias que facilitam o acesso á informação e a pesquisa.
O documento que trata dos referenciais para a formação dos professores lembra a homología dos processos, que significa que o educador tende a reproduzir métodos; técnicas e estratégias que foram utilizadas durante seu processo de formação. Assim, um curso pedagogicamente pobre pode levar o educador a trabalhar com seus alunos de uma forma também pobre. Ou a exigir desse educador um enorme esforço para vencer as deficiências que enfrentou.
Educação a Distância Sob uma Nova Ótica

 A educação a distância (EAD) não é um modismo: é parte de um amplo e contínuo processo de mudança, que inclui não só democratização do acesso a níveis crescentes de escolaridade e atualização permanente, como também a adoção de novos paradígmas educacionais, em cuja base estão os conceitos de totalidade, de  aprendizagem como fenômeno pessoal e social, de formação de sujeitos autônimos, capazes de buscar, criar e aprender ao longo de toda a vida e de intervir no mundo em que vivem.
Assim, cursos oferecidos a distância destinados a formar e aperfeiçoar professores podem chegar aos mais língiquos lugares do Brasil (80% dos 27mil alunos do Proformação eram da zona rural), o que demonstra seu potencial de democratizar a educação. E podem, também, ser uma excelente estratégia de ao mesmo tempo construir conhecimento, dominar tecnologias, desenvolver competências e habilidades e discutir padrões éticos que beneficarão, mais tarde, os alunos desses professores. Ou seja, um bom curso a distância oferece aos seus cursistas não só autonomia para aprender sempre, como deixa o profissional preparado para trabalhar com seus alunos de uma forma mais rica, moderna e dinâmica.
Isso só acontece, com uma educação a distância comprometida com a qualidade. E qualidade em educação a distância é como uma rede de pesca: vários nós que se unem para alcançar um objetivo (os peixes). A fragilidade de um dos nós pode comprometer o resultado do final.
Podemos afirmar que os principais “nós” que sustentam a qualidade de um curso de formação de professores a distância são:
1-Concepção Educacional do Curso:

Um curso de formação de professores a distância está inserido nos propósitos da educação do país, com ela entrelaça seus objetivos, conteúdos, curriculos, estudos e reflexões. Deve ser elaborado a partir de princípios filosóficos e pedagógicos explicitados nos guias e nos manuais e postos em prática ao longo de todo o processo.
Se o curso é apenas um conjunto de materiais xerocados, sem atividades que levem o professor a aplicar o que está aprendendo no seu cotídiano, se há pobrezas de recursos e estratégias didáticas, se não provoca no cursista o interesse de intervir no seu meio, se pode ser realizado na metade do tempo de uma graduação presencial, é preciso cuidado: pode ser um projeto sem qualidade.
Do ponto de vista legal, um curso de graduação precisa ser autorizado por Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministro da Educação e publicado no Diário Oficial da União (Para facilitar a Seed vem colocando em sua página na Internet os cursos já autorizados).
É preciso cautela com instituições desconhecidas. Se for estrangeira, é necessário procurar informações sobre ela na Embaixada do país de origem; se for de outro estado, é importante se informar sobre os resultados alcançados pela instituição nas avaliações feitas pelo MEC.


2-  Desenho do Projeto:  A Identidade da Educação a Distância.

Progamas, cursos, disciplinas ou mesmo conteúdos oferecidos a distancia exigem administração, desenho, lógica, linguagem, acompanhamento, avaliação, recursos técnicos, tecnológicos e pedagógicos que não são  mera transpossição do presencial. Ou seja, a educação a distância tem sua identidade própria.
Não há, porém, um modelo único de educação a distância. Os programas podem apresentar diferentes desenhos e múltiplas combinações de linguagem e recursos educacionais e tecnológicos. A natureza do curso e as reais condições do cotidiano dos alunos é que vão definir a melhor tecnologia, a necessidade de momentos presenciais em estágios supervisionados, laborátorios e sala de aula, a existência de pólos descentralizados e outras estratégias.

3- Sistema de Tutoria: Cursos a Distância têm Professores, Sim.

É engano considerar que programas a distância podem dispensar o trabalho e a mediação do professor. Nos cursos a distância, os professores vêem suas funções se expandirem. Segundo Authier (1998), “são produtores quando elaboram suas propostás de cursos; conselheiros, quando acompanham os alunos;  parceiros, quando constroem com os especialista em tecnologias abordagens inovadoras de aprendizagem”.
Num programa a distância, eleva-se o nível de exigências dos recursos humanos envolvidos: além de professores especialistas nas disciplinas, deve-se contar com tutores, avaliadores, especialistas em comunicação e no suporte de informação escolhido, entre outros.
A improvisação, infelizmente comum numa relação face a face, não pode acontecer num curso a distância: a definição dos objetivos, dos conteúdos, da bibliografia básica e complementar, a elaboração do material, a escolha da mídia, todos esses aspectos são definidos a priori e devem estar sob responsabilidade de profissionais altamente competentes para garantir o alcance dos resultados educacionais e o custo-afetividade do progama. A responsabilidade desses profissionais é compartilhada. Assim sendo, uma política de integração de equipes e de educação permanente para esse grupo é absolutamente necessaria.
Pessoal de apoio técnico-administrativo, que  cuide de matrículas, expedicões de matériais, registros do hístorico escolar, apoio com tecnologias(especialmente em cursos on-line) e outras questões técnico-  administrativas, também devem estar envolvidos no projeto.
É essencial saber quem são os docentes responsáveis pela elaboração dos materiais, pela tutoria e  pela coordenação do curso.

4- Sistema de Comunicação: A Interação é Fundamental
 O aluno é sempre o fóco de um programa educacional.  Um dos pilares para garantir a qualidade de um curso de graduação a distância é a interação entre professores e alunos, hoje bastante simplificada pelo avanço das tecnologias da informção e da comunicação.
Para garantir o contato entre tutor e aluno deve haver espaço físico dísponível, horários para atendimento personalizado, facilidades de contato por telefone, fax, e-mail, correio, téleconferência, fórum de debate em rede e outros. Bibliotécas, láboratorios, computadores, videos e outros recursos, postos á disposição na sede ou nos pólos descentralizados, abrem ao aluno que pode frequentar esses espaços,com maiores oportunidades de  aproveitamento.(ver figura)
Sempre que necessário, os cursos a distância devem prever momentos presenciais, cuja periodicidade e obrigatoriedade devem ser determinadas  pela natureza do curso oferecido.
Facilitar a interação dos alunos entre sí também dever ser uma preocupação da instituição que oferece os cursos. Para isso, é necessário saber quais os recursos que permitem dialogar com o professor ou tutor.
5- Recursos Educacionais
 Não basta ter experiência com cursos presenciais para assegurar a qualidade da educação a distância. A produção de material impresso, vídeos, programas televisivos, radiofônicos, teleconfênrencias, páginas web, atendem a  uma outra lógica de concepção, de produção, de linguagem, de estudo e controle do tempo.
O uso da tecnologia na educação a distância tem frequentemente repetido métodos ineficazes de instrução ao vivo. Por exemplo: quando uma tecnologia interativa como a teleconfêrencia é utilizada para apresentação de palestras, nenhuma inovação foi apresentada. E é  falha grave quando uma instituição considerada que a presença virtual  é o mesmo que presença real : normalmente o aluno corre o risco de não receber o apoio didático necessario.
Os materiais didáticos devem traduzir os objetivos do curso, cobrir todos os conteúdos e levar aos resultados esperados, em termos de conhecimentos, habilidades, hábitos e atitudes. A relação teoria-prática deverá ser pano de fundo dos materiais, como estratégia para evitar uma certa centralização que caracteriza os cursos a distância. É aconselhável que indiquem o tempo médio de estudo exigido, a bibliografia básica e complementar e forneçam elementos para o alunos refletirem  e avaliarem-se durante o processo. Sua linguagem deve ser adequada e a apresentação gráfica deve extrair e motivar o aluno. No caso de serem utilizados diferentes mídias, elas deverão estar articuladas.

6-  Infra-Estrutura de Apoio
Além de mobilizar recursos humanos e educacionais, um curso a distância exige a montagem de infra-estrutura material proporcional ao n° de alunos, aos recursos tecnológicos envolvidos e á extensão de território a ser alcançado, o que representa um significativo investimento para a instituição.
É necessário ficar atento quanto :
1-    Á infra-estrutura material -> equipamentos de televisão, vidiocassetes, aoudiocassetes, fotografias, impressoras, linhas telelefônicas, inclusive dedicada a internet e a serviço 0800 ,fax, equipamentos para produção audiovisual e para videoconfêrencia, computadores ligados em rede ou estand on line e outros, dependendo da proposta de curso.
2-     Á possibílidade de dispor de centros de documentação e informação ou midiatecas ( que articulam bibliotecas, viediotecas, aoudiotecas, hemerotecas e infotecas, etc.);
3-    Aos locais de atividades práticas em laboratórios e aos estágios supervisionados, inclusive para alunos fora da localidade, sempre que a natureza e o curricúlo do curso exigirem.
   7 – Sistema de Avaliação Contínuo e Abrangente.
Nos cursos de graduação a distância, a avaliação tem duas vertentes importantíssimas : a do aluno e a do curso como um todo.
Mais que uma formalidade legal, a avaliação deve permitir ao aluno sentir-se seguro quanto aos resultados que vai alcançando ao longo de processo de ensino – aprendizagem. A avaliação do aluno feita pelo professor deve somar-se á auto avaliação, que auxilia o estudante a torna-se mais autônomo, responsável ,crítico, capaz de desenvolver sua independência intelectual.
Pelos desafios que enfrentam e por seu caráter diferenciado, cursos a distância devem ser acompánhados  e avaliados em todos os seus aspectos, de forma sistemática.
Assim, deve-se desenhar um processo contínuo de avaliação quanto : ás práticas educacionais dos professores; ao material, ao curricúlum; ao sistema de orientação docente ou tutoria; á infra-estrutura material que da suporte tecnológico, cientifíco e instrumental ao curso e quanto á própria avaliação.

8-   Ètica na Informação, Publicidade e  Marketing.
 A instituição que orferece o curso deve informar previamente : documentos legais que autorizam o funcionamento do curso; direitos que o curso confere; pré requisitos exigidos; objetivos e conteúdos; preço e condições de pagamentos; custos que os alunos deverão assumir durante  o programa (tais como: deslocamento para participação em momentos presenciais, provas e estágios, etc.); profissionais responsáveis pelo desenvolvimento do curso, equipamentos, bibliografia, videoteca, software e outros recursos que estarão desponíveis aos alunos; locais e horários de atendimento personalizado; meios de comunicação oferecidos para contato com o tutor; o tempo limite para completar os estudos e condições para interrompê-los temporariamente.
Os cursos de atualização, aperfeiçoamento, educação aberta em geral que não conferem direitos e créditos em outros cursos nem  a execício profissional precisam deixar claro, desde a publicidade, seus propósitos, para não gerar expectativas vãs. Em suma ,vale o código de consumidor.

9 – Capacidade Financeira de Manutenção do Curso.
O investimento em educação a distância- em profissionais, matérias educacionais, equipamentos, tempo, conhecimento, sistema de gestão e operacionalisação dos cursos- é alto e deve ser cuidadosamente planejado e projetado  de modo que um curso não tenha de ser interrompido antes de ser finalizado,  prejudicando a instituição e, principalmente, os estudantes.
Antes de matricular-se, o aluno deve informar-se sobre a solidez da instituição que oferece o curso.

Considerações Finais

Ao se inscrever em um curso a distância, o que é essencial observar? Pois bem : Preparar um curso a distância é um trabalho ousado, abrangente e que exige muita competência profissional. Nem todas as instituições estão preparadas para isso.
A área de pedagogia é uma das mais atraentes para as instituições ofertantes, seja porque há muitos professores motivados para adquirirem um diploma superior, seja porque muitas instituições consideram esse um curso “barato”.
Assim, ao escolher um curso, investigue a instituição, veja como são avaliados seu cursos presenciais ( não é a mesma coisa, mas se ela não é bem avaliada nos presenciais, certamente terá muita dificuldade em um curso a distância). Procure saber quem são os docentes que respondem pelo curso, enfim, faça uma análise do projeto com base nessés referenciais básicos. Como profissionais da educação devemos ser muito exigentes com nossa própria formação.
Lembrando sempre : para muitos, parece ser fácil estudar a distância. Na verdade não é. Estudar a distância exíge perseverança, autonomia, capacidade de organizar o próprio tempo, habilidade de leitura, escrita e interpretação ( mesma pela Internet) e, cada vez mais frequente, domínio de tecnologia.
Por conseguinte, do ponto do vista de formação de professores, um curso a distância de qualidade, concretiza as orientações da moderna pedagogia e ajuda a formar sujeitos ativos, cidadãos comprometidos, pessoas autônomas, independentes, capazes de buscar, criar, aprender ao longo de toda a vida e intervir no mundo em que vivem.
É muito bom que, nós professores, possamos vivenciar isso na nossa formação e educação continuada. Bom para nós próprios, bom para nossos alunos, bom para a melhoria de qualidade da educação.
Meu Ponto de Vista.
 Educar e educar-se a distância requer condições muito diferentes da escolarização presencial. Os alunos em processos de educação a distância não contam com a presença cotidiana e continuada de professores, nem com o contato constante com seus colegas. Embora possam lidar com os temas  de estudo disponibilizados em diferentes suportes, no tempo e no local mais adequados para seus estudos num ritmo mais pessoal, isso exíge determinação, perseverança, novos hábitos de estudo, novas atitudes em face da aprendizagem e novas maneiras de lidar com suas dificuldades. Por outro lado, os educadores envolvidos com o processo de ensino a distância têm de redobrar seus cuidados com as linguagens, aprender a trabalhar com multimidia e equipamentos especiais, maximizar o uso dos momentos presenciais, desenvolver melhor sua interlocução via diferentes canais de comunicação, criando nova sensibilidade  para perceber o desenvolvimento dos alunos com quem mantêm interatividade por diferentes meios e diferentes condições.
O programa não pode ser um salto no escuro para os participantes. O trabalho interativo entre educadores e alunos, neste momento, que pode ou não  ser presencial, é, vital para que os alunos avaliem suas possibilidades de envolvimento, o esforço que deles será exígido, as condições de apoio com que contarão, o tipo de material com que lidarão e as formas de avaliação. É um momento importante para elevar a motivação, uma vez que os participantes estarão se envolvendo em um processo de aprendizagem que será em grande parte solitário, em que pesem os recursos e os momentos interativos.
É mais rico o processo educativo a distância para formação de professores quando se adota uma postura sobre a aquisição de conhecimento, tratada e concebida como busca permanente, como reflexão vinculadas às praticas sociais e pedagógicas, constituindo-se pela atividade das pessoas em seus contextos. Essa postura propicia uma articulação mais adequada das diferentes áreas de conhecimento num processo de interdisciplinaridade e de redes disciplinares.
Então, uma das principais qualidades de programa de educação a distância é a interatividade constante, continuada, atenciosa, cuidada, propiciada por diferentes meios no  mesmo progama : momentos presenciais coletivos, internet, telefone, videconfêrencias, telessalas, teleconfências, etc.
Díalogo, trocas, vivências, relatos : é o humano humanizando o tecnológico, ponde este a serviço do humano e não vice-versa. Processos educacionais são processos de socialização, portanto a interatividade com participação igualitária é qualidade indispensável a qualquer programa de educação a distância de professores, numa perspectiva de sociedade democrática.
Eles serão os profissionais mais diretamente envolvidos na preservação e na possibilidade de transformação qualitativamente superior de nossos processos civilizatórios : os formadores das novas gerações de homens e mulheres. Por fim, caber dizer que essa nova e moderna tecnologia ( computadores, internet, etc.), será útil se servir para encurtar distâncias e contribuir para humanizar as relações. Robôs são maquinas , os que sentam em frente a elas são seres humanos. Que sirvam para aproximar corações.











Bibliografia
*Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998 Brasilia D.F
*Projetos Escolares- Ensino Fundamental 1°ao 5°ano . Ano 03_n°29
* Revista Pedagógica Pátio
* Apostila da  U.T.C.D

















quarta-feira, 22 de junho de 2011

As Idéias de Robert Gagné

Paula de Waal e Marcos Telles - Abril, 2004

Robert Gagné (The Conditions of Learning,1965) desenvolveu uma teoria instrucional (voltada para a descrição das condições que favorecem a aprendizagem de uma capacidade específica) e não uma teoria da aprendizagem (a explicação de como as pessoas aprendem).
Os três componentes centrais da teoria de Gagné são:
- uma classificação dos "resultados de aprendizagem",
- a identificação das "condições" necessárias à consecução desses resultados e
- os nove "eventos de instrução" que devem estar presentes em qualquer percurso de aprendizagem.
Resultados de Aprendizagem
Para Gagné, há cinco tipos de resultados de aprendizagem:
1- informação verbal:
a capacidade de verbalizar nomes de objetos, fatos, trechos de textos e outras informações armazenadas na memória;
2- estratégias cognitivas:
a capacidade de criar ou escolher um processo mental que conduza à solução de um problema ou ao desempenho de uma tarefa;
3- habilidades motoras:
a capacidade de desempenhar tarefas físicas segundo padrões estabelecidos;
4- atitudes:
a capacidade de adotar um comportamento específico em concordância com valores e crenças adquiridos;
5- habilidades intelectuais, que compreendem cinco sub-categorias apresentadas de forma hierárquica (ordem de aquisição das capacidades):
5.1- a capacidade de discriminar classes de coisas diferentes,
5.2- a capacidade de classificar coisas por suas características físicas (conceitos concretos),
5.3- a capacidade de classificar coisas por suas características abstratas (conceitos definidos),
5.4- a capacidade de aplicar uma regra (procedimento simples) na solução de um problema ou realização e uma tarefa,
5.5- a capacidade de aplicar uma regra de ordem superior (procedimento complexo ou conjunto de regras simples) na solução de um problema ou realização e uma tarefa.
Hierarquia de Aprendizagem

Gagné afirma que a aquisição de algumas capacidades é requisito para a aprendizagem de outras capacidades "de ordem superior".
Nesses termos, cada processo de aprendizagem deve ter sua "hierarquia" definida para que um percurso ou seqüência de aprendizagem possa ser determinada (cada atividade só deve ser trabalhada quando os requisitos anteriores forem cumpridos).
Para tanto, a capacidade a ser adquirida deve ser analisada e decomposta pode ser analisada e decomposta em elementos a serem trabalhados seqüencialmente.
Condições de Aprendizagem
Para Gagné, diferentes tipos de resultados de aprendizagem requerem diferentes condições internas e externas para que ocorram.
Isso deve merecer enorme atenção quando do planejamento de um processo de aprendizagem para que as condições externas requeridas possam ser oferecidas e para que as condições internas (capacidades do aprendedor) estejam presentes em cada etapa.
Eventos de Instrução
De grande valor prático para o desenvolvimento de estratégias instrucionais é a proposta de Gagné de que, em qualquer processo de aprendizagem, esteja presente uma seqüência de nove "eventos de instrução", divididos em três categorias, que servem de guia para o trabalho a ser realizado.
Primeira Categoria: Preparação
1- Ganhar a Atenção
o que pode ser obtido de diversas maneiras como: fazendo uma pergunta provocativa, apresentando um fato interessante, apresentando um problema de interesse imediato par o grupo etc.;
2- Descrever os Objetivos
mostrando o que o aluno vai aprender e como ele vai poder utilizar o novo conhecimento; se for o caso, mostrar como essa aquisição de conhecimento vai ser avaliada;
3- Estimular a Conexão com o Conhecimento Anterior
pela explicitação da relação entre o novo e os conceitos já adquiridos;
Segunda Categoria: Desempenho
4- Apresentar o Material a ser Aprendido
na forma de gráficos, textos, simulações etc., respeitando as regras pertinentes (evitar sobrecarga da memória, manter coerência de estilo etc.);
5- Orientar a Aprendizagem
através da apresentação de exemplos, estudos de caso, representações gráficas, material complementar etc.;
6- Propiciar Desempenho
criando situações e oferecendo condições para a aplicação do novo conhecimento
7- Dar Feed-Back
mostrando, imediatamente, o grau de acerto do aprendedor na aplicação do conhecimento;
Terceira Categoria: Transferência de Conhecimento
8- Avaliar
através de testes, o grau de assimilação do novo conhecimento.
9- Aumentar a retenção e facilitar a transferência do conhecimento (entendida como sua aplicação a outras situações que não aquelas vistas no processo de aprendizagem)
através de exercícios de aplicação.
Roteiro de Aplicação
A aplicação das idéias de Gagné ao desenho de um percurso de aprendizagem pode ser feita através das seguintes etapas:
1- definição dos resultados de aprendizagem desejados,
2- quando esses resultados forem muito complexos, dividi-los em resultados mais simples,
3- estabelecimento de uma hierarquia de resultados,
4- identificação das condições internas requeridas,
5- identificação das condições externas requeridas,
6- planejamento dos meios de aprendizagem em função do contexto de aprendizagem e das características do grupo,
7- planejamento da motivação,
8- realização,
9- avaliação.
fim

terça-feira, 21 de junho de 2011

Las políticas de convergencia de la educación superior: un estudio comparado entre el proceso de Bologna y el MERCOSUR


Javier Pablo Hermo, Antoni Verger

Resumo

El documento analiza dos procesos de regionalización y convergencia de la educación superior: el del Sector Educativo del MERCOSUR en América Latina y el Proceso de Bologna en Europa. El análisis que se realiza en el documento tiene dos dimensiones diferentes. La primera de ellas consiste en la comparación del contenido y la evolución de los dos procesos. Entre otras cosas, apoyamos la comparación mediante el uso de las teorías sobre la globalización y regionalización. La segunda dimensión de análisis se centra sobre las 'influencias externas' que afectan a ambos procesos y, concretamente, sobre las implicaciones políticas de la interacción entre ellos. En este sentido, mostramos cómo y de qué formas el Proceso de Bologna ha llegado a ser muy influyente en el campo de la educación superior de América Latina. Concluimos que regionalismo y globalización no son proyectos políticos incompatibles, por lo menos en el dominio de la educación superior. Más bien, pareciera ser que Bologna actúa como una especie de "regionalismo globalizado' que empuja para la convergencia de los sistemas de educación superior a nivel mundial.


(Rev. GUAL., Florianópolis, v.3, n. 1; 2010)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO ELO DE INTEGRAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO PARA OS INTEGRANTES DO MERCOSUL

ISSN 1983-4535 (Rev. GUAL., Florianópolis, v.4, n. 1, p.44-69, jan/abr. 2011)

Lucas Ambsio Bezerra de Oliveira, Bacharel                          
lucasambro@gmail.com
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Fernanda Cristina Barbosa Pereira Queiroz, Doutora               
fernandacbpereira@yahoo.com.br ou fbp@ufrnet.br               
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN  
         
Jamerson Viegas Queiroz, Doutor
jvqjamerson@yahoo.com.br ou jvq@ufrnet.br
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

 Hélio Roberto Hékis, Doutor
 hrhekis@hotmail.com
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN   

 Ricardo Pires de Souza, Bacharel 
ripiso@gmail.com
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

       

RESUMO

A educação é considerada como o elemento de maior relevância para o crescimento das nações, sendo portanto, um fator crítico para o desenvolvimento das mesmas. Destarte, o artigo tem como objetivo analisar a importância da educação a distância como elo de integração e desenvolvimento para os países membros do MERCOSUL. Trata-se de um ensaio teórico. Logo, como parâmetros à reflexão, dados e informações foram coletados em estudos científicos, nas principais organizações internacionais, projetos desenvolvidos em outros blocos econômicos, além de dados obtidos nos países do MERCOSUL. Os resultados do estudo apontam que o estimulo à criação de um programa integrado para expansão da educação a distância no MERCOSUL é de extrema importância e tem grande potencial, na qual se vislumbra um amplo desenvolvimento. Destaca-se que tal programa deve considerar uma educação que contemple as características locais, observando às questões regionais e globais, estimulando, portanto, a formação de cidadãos com comprometimento mundial. Conclui-se que a EAD pode contribuir com a integração e desenvolvimento das nações, assim como a internacionalização de Instituições de Ensino, por meio de intercâmbio de estudantes, professores e servidores, dentre outras vantagens.